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Descrição

Carlo Cury
Nascido em Piraju, interior do Estado de S. Paulo, em 1963 reside atualmente em Caraguatatuba, Litoral Norte.

Em 1987 formou-se em Arquitetura Faculdade Belas Artes de São Paulo.
Mas foi nas artes plásticas que construiu carreira, com uma extensa produção de obras, comercializadas inclusive no exterior. O desenho foi uma de suas primeiras formas de expressão.

A partir de sua visão crítica sobre a má utilização da terra e a poluição do solo pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, concebeu o projeto Ceres (deusa grega da agricultura). Desse projeto, saíram obras que alcançaram projeção internacional.

Atualmente, 10 de suas obras compõem o acervo da Fundação Mokiti Okada na cidade de Lisboa, em Portugal.

Em 2000, concluiu o Programa Especial de Formação Pedagógica (licenciatura plena) Fac. de Belas Artes de São Paulo e passou a lecionar no ensino de Arte em São Paulo. Assumiu o cargo de Assistente Técnico Pedagógico de ARTE na Diretoria de Ensino Centro de Março de 2002 a Julho de 2004.

Idealizou o Projeto Olhares Poéticos sobre o meio ambiente, que leva educação gratuita de arte a alunos da rede pública de ensino. O projeto é desenvolvido na cidade de São Paulo e em Caraguatatuba.

Em 2011 descobriu a cerâmica como um riquíssimo caminho para criar mecanismos visuais nos quais pôde aprofundar seus diálogos com o tridimensional.

Tem realizado pesquisas sobre cerâmica de povos nativos no Brasil e na América latina, visitando museus (arqueologia), aldeias indígenas e lojas especializadas.


Participa de exposições coletivas e individuais no município de Caraguatatuba, na região do Litoral Norte, no Vale do Paraíba e Região Metropolitana de São Paulo.


Em 2012 participou da formação do Grupo Ubuntu Caraguatatuba - Ceramistas, que reúne artistas da linguagem tridimensional. O grupo desenvolve projetos coletivos como o “Projeto Origens”, "Retábulos", "Caixas de Saberes" e o “Projeto Imagens de Devoção”.

A Cerâmica Sacra surge na produção de peças figurativas de diversos santos católicos onde estão presentes os elementos iconográficos das imagens que recebem ornamentos (mantos, coroas e broches). Lidando com o tridimensional, o artista busca um rebuscamento em cada uma das peças de forma a gerar atmosferas de devoção.

Atualmente, tem se dedicado também ao estudo de peças sonoras em cerâmica, produzindo cópias de peças pré-colombianas. Surgiu assim o projeto Sonoridade Ancestral, para compartilhar conhecimento com jovens da Rede Pública de ensino de Caraguatatuba.

No trabalho cotidiano de Ateliê desenvolve peças utilitárias com desenhos exclusivos que rementem à alusão da natureza entre Serra e Mar.

As obras recebem duas queimas, a primeira em forno a lenha atingindo a temperatura de 1050ºC e a segunda em forno elétrico a 1240 ºC com proposito de trazer maior resistência à peça.

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